(…) afinal, a experiência de vida de uma pessoa tem altos e baixos que se vão interpenetrando, formas de pensar diferentes; memórias de um passado, que podem, por sua vez, não ser compatível com uma atualidade feliz. No fim? “(…) a enfadonha conclusão é sempre a mesma, somos «assim» porque nunca nos dispusemos a ser de outra maneira. (…)”
A rapariga daquela casa, não se trata apenas de uma enumeração de acontecimentos, mas sim da caracterização de alguns, que por eventuais razões, me foram verdadeiramente importantes.
15 anos de história em forma de poesia,
Uma homenagem a Vasco Graça Moura.
“Porque 15 anos não são um dia,
E aquele pertence não é meu,
Mas é com enorme alegria
Que digo, que ainda hoje, sim:
A rapariga daquela casa sou eu!”