“Adeus, até ao meu regresso” era a frase com que os soldados portugueses em África se despediam nas mensagens televisivas de Natal. No entanto, este não é um livro sobre a guerra colonial. É um livro sobre aquilo que nos une e aquilo que nos separa, a partir das memórias que construímos em conjunto mas que são diferentes para cada um de nós.
Fortemente marcados pela revolução de 25 de Abril de 1974, quatro amigos (dois rapazes e duas raparigas) enveredam por destinos diferentes quando se tornam adultos, rumando uns à esquerda e outros à direita. Reencontram-se trinta anos depois para tentar pôr de pé um projecto político que, na sua perspectiva, iria mudar Portugal.
Dário, Gilberto, Leonor e Cândida acreditaram que era possível criar uma forma de organização política que tornasse o mundo melhor. A inspiração, essa, foram bebê-la a uma personagem que parece andar à solta nesta história e que afinal não é mais do que a projecção de cada um de nós. Para o bem e para o mal…