Digam-me!
Quem de entre vós fica indiferente
a esta imensidão de terra lavrada
desta cor castanha que se entranha
Como se fizesse parte de nós
como se fosse um sangue diferente
que nos pulsa nas veias
e nos enche o coração
Diz-me tu!
Que nesta terra germinaste
e nasceste, como uma semente
plantada
Nesta terra abençoada.
Se os teus olhos não se alagam de emoção.
Quando a apanhas com as tuas mãos
e sentes no olfato o seu cheiro barrento
se a saudade dela não te aperta o peito.
Diz-me …!
