Alma Alentejana

Ana Júlia Casimiro

Ana Júlia Casimiro

Digam-me!

Quem de entre vós fica indiferente

a esta imensidão de terra lavrada

desta cor castanha que se entranha

 

Como se fizesse parte de nós

como se fosse um sangue diferente

que nos pulsa nas veias

e nos enche o coração

 

Diz-me tu!

Que nesta terra germinaste

e nasceste, como uma semente

plantada

Nesta terra abençoada.

Se os teus olhos não se alagam de emoção.

 

Quando a apanhas com as tuas mãos

e sentes no olfato o seu cheiro barrento

se a saudade dela não te aperta o peito.

Diz-me …!

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.