As Três Imperatrizes

Hermínio dos Montes

Hermínio dos Montes

Após árdua tarefa decidiu tirar umas férias bem longe de casa para um merecido repouso. Porém, a bordo do avião entabula conversa com o passageiro do lado, pelo que, a partir daí, tudo se complica e as férias que tanto almejava descansadas acabaram por se transformar numa intrincada história, pois um conjunto de equívocos leva-o a entrar num templo que supostamente seria o hotel onde se ia hospedar e onde acabou por adormecer no ambiente de silêncio, de meditação e de recolhimento que encontrou ao franquear a porta, a que não terá sido alheio o cansaço de uma longa viagem, encetando uma série de sonhos que se sucederam, uns atrás dos outros, numa divertida e saborosa história.

À luz da psicanálise, a obra poderá ser vista como sendo uma mistura de dor e de alegria, de prazer e de sofrimento, de realidade e de utopia, de frustração e de satisfação. Não foi essa a intenção do autor, que deixa ao critério dos seus leitores a análise crítica da obra. No entanto, preocupou-se o autor em incluir na ficção muita da realidade do nosso dia-a-dia, com algum enfoque na actualidade política e do que dela emana como mais repugnante e execrável – a corrupção – um dos flagelos das democracias. 

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