Asas de Ser

António Francisco Sá Nogueira

António Francisco Sá Nogueira

Escrevo. Faço-o para mim, faço-o compreensível para mim. Sou eu que escrevo para esse Tu que sou eu. Um Tu que ficou preso nessa infância confusa que passou mas que marcou. E nessa roda livre, nesse turbilhão de pensamentos acabo por repousar. E, como quem dorme numa rua de Nova Iorque, eu acalmo. E deixo de escrever.

Escrevo. Faço-o para mim, faço-o compreensível para muita gente. Liberto-me das amarras das minhas ideias, das minhas palavras, do meu vocabulário. Abro os grilhões do estilo, dos parágrafos todos iguais, das frases excessivas. Quero abrir asas!

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