Me chamo Roberta Lage Santiago, tenho 27 anos e vivo a viajar – mover e ficar - entre alguns cantos dos dois hemisférios diferentes desta Terra. Já fui estidante de jornalismos, já trabalhei na construção de casas, já cantei nas ruas de Cusco, no Peru, já cuidei de crianças, fiz plantios, aprendi idiomas, fiz faxinas, lavei pratos, já caminhei por dias, parti, cheguei e fui embora de novo antes que você visse.
Mas fico também, se o coração dizer que é assim que deve ser. E em todo canto, não importa o espaço-tempo inconstante, ela vem: a escrita.
Escrevo como forma de auto-ajuda desde o começo da adolescência. O que é para mim, um caminho de auxílio para a cura, para sentir-me mais em paz e equilíbrio comigo mesma, com o amor que trago no peito e também meus medos e questionamentos. Podendo então, quem sabe, depois desse processo de alívio e entendimento, partilhar mais luz em outras estradas que estas de dentro.
Publicar me traz a possibilidade de formar por aí o sentimento de empatia. Ou seja, escrever e tornar público tais poemas pode servir também de apoio para outras pessoas ou simplesmente lhes fazer algum carinhozinho antes de dormir, o que para mim basta, é claro. E que bela e honesta oportunidade esta de partilhar, fazer bem a mim e quem sabe ao outro com o que é natural e vem de dentro.