Fernando Marques não se considera escritor, nunca se considerará tal, mas tão somente um: "Escrevedor de Estórias com História". Iniciou-se no mundo da escrita, publicando “contos sem Conta” no suplemento “Artes e Letras” do jornal “Diário de Notícias”.Em 1965 foi convidado para escrever apontamentos sobre a arte e crítica de arte para o jornal “Diário Popular”. Colaborou esporadicamente no jornal “A Nossa Terra” e no jornal “Costa do Sol”, ambos localizados em Cascais, onde encontrou o poeta Fernando Grade (seu amigo na adolescência e colega nas andanças da arte pictórica), e o grande jornalista e mestre Jorge Miranda.
Em Angola, no ano de 1968, colaborou na “revista Notícia” a convite de João Charrua de Azevedo, vindo a ser orientado por Jaime de Saint Maurice. Colaborou também no jornal “Diário de Luanda”.
Desde sempre viveu a paixão da escrita pela escrita.
O seu primeiro livro publicado numa primeira versão, FANTARELO surge depois de ter aceite o “desafio” que não foi mais que uma provocação, do seu amigo, colega publicitário, e poeta desta Lisboa “menina e moça”, José Carlos Ary dos Santos.
A seiva das palavras corre-lhes nas veias, mais fluido que o seu próprio sangue!
Este livro está impregnado de uma verdade que dói, mas principalmente por realidades cruéis.
FANTARELO é, no todo que o título encerra, A Realidade do Autor.
Os 5 livros até aqui publicados através da Chiado Editora (dos 17 já escritos e outros em continuidade de escrita para serem publicados), revelam um autor truculento, imaginativo, desprovido de preconceitos, medos ou críticas, que baseia a maioria dos seus escritos em factos reais por ele observados ou mesmo vividos, deixando para a inventiva a menor parte dos enredos.
Diz de si: Tomara ser escritor para poder dizer que escrevo. Limito-me a dizer que conto, que descrevo, e isso basta-me. Ocupa-me e faz-me feliz. Gostava de morrer a escrever!