Em Zambira, as sombras começaram a votar.
Os espelhos partiram-se por não conseguirem decidir o que refletir.
E um movimento chamado Miranda – que nunca existiu mas sempre esteve presente – transformou um país inteiro através de cartas que ninguém escreveu, para pessoas que ainda não nasceram.Quando Elias Montero, ex-espião desiludido, investigou uma conspiração de amuletos que brilhavam verde néon e assembleias que aconteciam em múltiplas realidades simultâneas, descobriu que procurar a verdade em Zambira era como tentar apanhar fumo com uma rede de pesca feita de sonhos.
Agora, enquanto o país bebe um dilúvio de possibilidade pura e os cidadãos aprendem a existir em várias versões de si próprios, uma questão paira no ar como incenso impossível:
