Chamem-lhe Nomes!

Vítor Martins

Vítor Martins

Nemo
(igual no latim, significando "ninguém")
Alguém lhe perguntou um dia:
- Conheces alguém na Câmara?
- Ninguém!
Uma outra vez:
-Conheces alguém no Instituto?
-Ninguém!
E ainda certa vez:
-Conheces alguém no Governo?
-Ninguém!
E marcou, logo aí, a sua densidade pessoal, o seu destino profissional. Durante vinte e um anos, não passou de um simples operário, numa fabriqueta de metais, lá p'rós lados de Alenquer, um Zé Ninguém, pois!
Então, uma desgraça lhe veio bater à porta: a fábrica faliu (dizia-se que o vil metal fora desviado para outros fins que não para a modernização da produção de metais) e Nemo viu-se a braços com encargos e prestações , perante o desemprego inesperado.
(...)

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