Confissões ao Luar

Rafael Lourenço

Rafael Lourenço

Estas palavras são a minha casa, a minha alma, a minha vida, o meu coração entra senta-te e faz dela a tua.

A lua é minha amiga como nunca ninguém foi e hoje sei que ela está triste, pois vi-a pelas nuvens derramar lágrimas de açúcar derretido.

Então construí este meu fiel navio com uma pequena folha branca e lancei-me a este meu mar para cuidar da minha lua, tal como ela faz (comigo) todas as noites…

A minha escrita reflecte esta forma estranha como abraço os dias um por um, para que nenhum fique triste.

Fecho um olho depois o outro pé ante pé sorrateiro para ver se o pensamento não dá conta, mas ele bate as asas novamente e em segundos esvoaça pelo mundo numa volta completa.

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.