De que Cor São as Palavras

Manuel Santos

Manuel Santos

Se os Dogon entendem que as palavras têm odor, Manuel dos Santos suspeita-lhes a cor. Suspeita, mas sabe. E de tal modo o sabe, que neste livro as revela maioritariamente luminosas e vestidas de verde.

As palavras que deseja resgatadas e «abertas como janelas», enchem poemas de esperança e de futuro: os meninos sonham, as mulheres inventam a vida, as canoas dançam e as palmeiras embalam.

«Deixai-me voltar para as entranhas das palavras

E descobrir aí o sentido das coisas

Perceber o que falam mesmo quando caladas

E como descobrem o fio da foice

Com que lavram os rios que nascem nas mãos

Dos construtores dos castelos da solidão». 

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