Miguel Bocchi Fagundes viaja de férias para Fortaleza, paragem que há muito lhe desperta uma intensa paixão, induzida pelo avô, que para ali emigrara décadas antes. Consigo leva desta vez um amigo, Luís Agostinho Vale. Luís, ao contrário de Miguel, está pelo menos tão interessado em travar conhecimento com as mulheres locais quanto com os atrativos turísticos e a vida quotidiana dos cearenses.
Fagundes, seu primo, anda com o espírito ensombrado pelo recente furto ocorrido na loja de que é proprietário, no qual o respetivo gerente, Walney, parece estar de alguma forma envolvido.
Walney, por sua vez, suspeita de Almir, funcionário que abandonou a loja no dia do furto e de cujos pais é amigo.
Mara, subgerente da loja, também sugere a culpa de Almir.
Eunice Lacerda, irmã de Wanda, mulher de Fagundes, é delegada de polícia e lidera a investigação à autoria do furto. No decurso das suas diligências, é surpreendida com o facto de um dos suspeitos ter na carteira a foto da sua filha mais nova, Rosana.
Entretanto, a grave e misteriosa doença do pintor Roberto Fredi – que acabou de ser abandonado por Ednísia, irmã de Mara – vem-no deixando algo apático e intrigando os médicos. Com os pais dele em Itália, é Raimunda, velha amiga, quem o apoia.
