Ironicamente

Marco António Reis

Marco António Reis

António Maria tinha tudo para ser feliz. Oriundo de uma das melhores e mais respeitadas famílias lisboetas, vivia confortavelmente num estruturado ambiente familiar, ao lado do grande amor da sua vida. Até que é assaltado pelo fantasma da infidelidade conjugal. E como um vírus, a ideia assume proporções incontroláveis. Encontra em Vasco, um divertido marialva incapaz de assumir o fim da sua adolescência, o parceiro improvável para desfazer as suas dúvidas.

            A partir daqui a sua vida, assim como a de todos aqueles que o rodeia, está prestes a ser virada do avesso.

            Entre Lisboa e Zurique, ou entre Amesterdão e Luanda, “IronicaMente” aproveita a singular riqueza de cada personagem – que nos conduzem entre segredos de família, expatriados com uma soberba crónica, aventureiros com síndrome de Peter Pan e irmandades protecionistas de maçons – para evidenciarmos que, na verdade, nunca devemos consertar o que não está quebrado.

            “Os homens não deviam tentar entender o que não existe”,  cruza estórias de sexo, traições e mentiras, desmontando uma sociedade contemporânea que se rege por dissimulados jogos de aparências, à distância de um clique no telemóvel.

 

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