«Afinal, sempre fiz jus ao nome que decidiram atribuir-me em boa hora: Kwacha, o guerreiro, fundamentado naquele sentimento doce e profundo que faz parte dos verdadeiros lusos a que se dá o nome de saudade. Kwacha significa alvorada, o nascer do sol, o raiar da manhã, o começo de uma nova era. Um nome cheio de significado, inspirado na bandeira de um dos movimentos de libertação de Angola em que a figura de um galo negro, sobre o fundo verde da esperança, levanta um sol vermelho a acordar o dia, sendo os seus sequazes chamados kwachas. Sei que não foi por isto que me deram o nome, mas nesta acepção sinto-me ainda hoje um guerreiro, dobrada a minha primeira década de existência, árdua já para um cannis domesticus do meu porte.»