Peripécias Peripatéticas
Sinopse
Gostaria de chamar este pequeno livro de contos de “pequenos insights com pinceladas virginianas de fluxo de consciência” ou apenas “observações aprendidas do dia a dia”, em que algumas questões filosóficas e existenciais são abordadas. E outras, simplesmente leves e lúdicas, mas que trazem uma pequena mensagem nas entrelinhas. Coincidentemente, foram captadas, na maior parte das vezes, dentro de um trem.
O tempo, o relógio, o movimento, o trem, as frases curtas, os pequenos detalhes, o tempo verbal passado, a memória e a mistura de narradores estão presentes e muitas vezes interligados entre um conto e outro.
A presença da mãe, de memórias de infância, a crise existencial, a relação entre Deus e o diabo, o pecado e o sagrado, o amor e o ódio, enfim… alguns dos temas universais estão também presentes e levam o leitor a se identificar com os fatos narrados.
Os textos são escritos e deixados, na maioria das vezes, em sua forma orgânica, para permanecerem o mais fiéis possível à primeira ideia. Como autor, creio que o processo tende a dar mais autenticidade à obra.
Assim, parafraseando Clarice, “…toca ou não toca”.