Marcas do passado

Samuel Carvalho Duarte

Samuel Carvalho Duarte

O sol que se quedava para o ocidente, derramava seus raios que se refletiam na superfície calma do mar da Galileia. Foi neste instante que o vi. Vinha à frente de um pequeno grupo, tendo ao seu lado o pescador Simão. Ele se aproximou de nós, com passos leves e bem definidos. Parecia flutuar. Suas vestes esvoaçavam ao sopro da brisa que soprava do Tiberíades. Seus cabelos, da cor de amêndoas maduras, esvoaçantes, refletiram, em determinado instante, a luz do sol morrente, ofuscando-me a visão.

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