Maria, a desejada

Maria Emília Borges de Castro

Maria Emília Borges de Castro

Há ocasiões, – disse por fim a baronesa, depois de alguns minutos de silêncio – em que eu quase chego a sentir remorsos do amor que tenho a Maria. Ela veio preencher na minha vida o vácuo deixado por aquela pobre Henriqueta, a filha das minhas entranhas, que a morte levou consigo, para mal de sua mãe. Se havia de ser infeliz, melhor que a chore morta, com a esperança de a ir encontrar no céu. Mas não lhe quis mais, nem talvez tanto, como a esta criança, que leve à pia, e de quem Deus me fez mãe.

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