Momalú: o Despertar de Sonhos

A. C. Raposo

A. C. Raposo

Sentada no banco de trás, eu observava, pela janela, as árvores ao longo da vereda, com a sua ramagem de um adorável verdor. 

Podia divisar os meninos a brincar, alegres. Alguns paravam de tempo em tempo para apreciar a viatura (pareciam maravilhados); outros corriam uns atrás dos outros, como muitas vezes eu fazia com os meus irmãos e amiguinhos da aldeia. 

Aquela era a minha infância – corrida pela mata e pedregulhos, loucas aventuras por trilhas radicais e ruas acidentadas, lamaceiros e areias, árvores, mariposas, lagoas e riachos – essas coisas. 

Agora deixava tudo isto para trás. 

Nostalgia começava a brotar, silenciosa; mas o futuro também, cheio de sonhos.

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.