As pétalas, impressões digitais adormecidas nas páginas deste livro. Rasgos de odores e sementes prostituídas são formas, ou palavras de raça rafeira, que formam o silêncio do poeta. As pétalas sobre carne crua, os fluidos que se misturam, o sangue e o pólen no mesmo ventre, filhos da mesma puta, uma flor. A imagem perturbadora de uma pétala a respirar ao colo de uma folha de papel. Às vezes, todas as vezes, as pétalas a chorar, poucas vezes o odor fino a querer libertar-se da página e a poisar na pele humana.