Quando a vida nos atropela, existem alternativas mais ou menos saudáveis.
Podemos optar por transmitir por palavras, empurrões, abraços, vivências ou apenas pegar num copo e num cigarro e fazer do resto do dia o esquecimento do passado e do futuro.
Confesso que oscilo entre estas duas alternativas, entre a procura de inspiração e o não querer saber.
Partilhar com os outros a primeira opção parece-me mais saudável.
Por isso abro o meu coração com sentimentos não apenas meus, mas comuns a tantos outros em outras tantas alturas da vida.
Espero que, de alguma forma, se revejam em alguns destes textos escritos no calor do momento, ao acaso, e que da alma saíram sem constrangimento ou censura.
