Prismas

Jorge Delfim

Jorge Delfim

Como se houvesse

a memória de um rosto

desenhado na espuma do mar

como se houvesse

uma mão a tocar o infinito.

E tu silêncio

finalmente chegasses.

Sobre a poesia do autor sintetiza Rui Lopes, médico psiquiatra e escritor: «O que me impressiona mais na poesia de Jorge Delfim é o conteúdo, as mensagens “terra a terra”, neste caso (pela temática muito presente) "mar a mar", numa espécie de imiscuidade telúrica-oceânica quase pagã, que busca no onirismo complacente e na frontalidade do realismo, a génese pragmática da essência vital do Homem no mundo, a procura constante do eu no “de mim” e o encontrar-se perene para o de si, nunca se perdendo, exaltando carinhosamente o seu mundo ao leitor, como dádiva altruística, deixando-se a ambos percorrer o caminho da Vida, juntos, lado-a-lado.»

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.