Por este mar irrequieto me apaixonei, pejado de tesouros de lembranças, das minhas memórias de criança, do teu longínquo afago momentâneo. (…) O Pôr-do-Sol que ao longe se despede raiado de vermelhos, cinzas, violetas, reflecte nestas águas frias e à noite pretas, saudades e memórias sempre presentes.
E porque o mar, não é só de água nem de areia, é uma imensa teia de pessoas, natureza e sol de onde brota tanta alegria. É também um entrelaçado de sentimentos: amor, amizade, saudade, vontade que nos envolvem emocionalmente… E é, um enraizado de consanguinidade, de cultura, de artes, de identidade… Daí, a possibilidade da saudade e da impossibilidade de não olhar lá atrás com o sentido de caminhar firme para a frente…
