Sarajevo, O Vulcão dos Balcãs

Miguel Costa Barreto

Miguel Costa Barreto

Sarajevo - O Vulcão dos Balcãs, oferece-nos duas histórias vividas no território sofrido de uma Bósnia ainda a tentar lamber as feridas profundas de um conflito fratricida que a dilacerou e dividiu.

São histórias de amor, sobrevivência e guerra, que cruzam Sarajevo desde os tempos áureos da grande Jugoslávia do Marechal Tito, ao cerco (o mais longo da história da guerra moderna) que a sufocou e reduziu a escombros, e finalmente, à missão da União Europeia implementada para a fazer renascer.

Sladjana é uma criança croata que vive na Bósnia, quando a harmonia ainda reinava sob uma só bandeira. Sem pré-aviso o seu mundo começa a desmoronar-se, perdendo o pai, a mãe e vendo-se, sem como nem porquê, no papel de refugiada de uma guerra que nunca conseguirá entender. O autor aterra em Sarajevo para chefiar o International Affairs da Missão Europeia de Polícia na Bósnia e Herzegovina. Depois de regressar do Iraque, onde comandou os seus homens naquele terrível teatro, tem agora em mãos mais uma árdua tarefa: combater a corrupção e as más práticas de uma polícia local cheia de vícios.As duas histórias cruzam-se por fim numa Sarajevo onde Sladjana vestia a pele de finalista do curso de Engenharia e o Major Barreto prestes a terminar a sua missão.«...Este livro é um relato consciente do sentido e vivido. E que a comunidade internacional teve consciência já que, graças aos diferentes "media", se envolveu na busca de uma solução para um conflito imenso. E com a consciência que "só existe o que é visto". E, nós jornalistas, com riscos efetivos, mostrámos e difundimos imagens de horrores. De civis indefesos. De crianças sem destino. De idosos com dores totais. Os anos passaram. A região conheceu mudanças profundas. Onde havia ódio há tolerância. Os esforços da ONU, e das suas forças e agentes, e da União Europeia ajudaram a ultrapassar um tempo que a história regista. E que este livro, cumprimentando efusivamente o seu autor, nos relata com audácia e pormenor. E permitam-me com uma sagacidade intuitiva. Quase jornalística!...» JUDITE DE SOUSA,

in Prefácio

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