"- Eu amo você – ela gemeu.
- Não. Você ama alguém que você criou na sua cabeça – Der falou, olhando para ela. Os olhos azuis intensamente tristes. – Não sei como ou quando e nem a razão, Anna, mas, de alguma forma, eu mudei. Mas não o suficiente para você.
- Não... – Anna gemeu outra vez, arrastando-se nele, em busca dos lábios perfeitos que ele tinha.
E ele a beijou. Desesperadamente. Talvez porque já buscasse matar a saudade que sabia que iria sentir, a falta que ela iria fazer. Queria armazenar o gosto dela. Fazer estoque do cheiro de Anna no próprio corpo."