ut poesis

Mário Passos Furtado

Mário Passos Furtado

Ao tentar contribuir para que a poesia seja uma abelha-mestra, estes três livros estão reunidos num só. 

Na verdade, são três facetas de uma relação difícil com a ordem: a poesia em tema (quatro estações e meia); a poesia em duas versões (poemas domésticos) e textos selvagens (estes quase sem ordem e quase sem respeito pelo escritor). 

Há um percurso de comboio (na maior parte das vezes) no livro primeiro, a pensar em momentos irreais e estranhos por que passámos e passamos. 

Segue-se, no livro segundo, um pavor claustrofóbico mental, combinado com um desafio menos comum: entre as duas versões apresentadas, o/a leitor/a deverá eleger uma: sem dizer porquê a ninguém (se quiser), guarda para si a variante escolhida ou fará uma outra, ainda. 

O livro terceiro agrupa pedaços a pedir unidade, fragmentos que não existiriam, que não vivem em lado nenhum se não fossem, se não forem aqui lidos: tudo o que aqui fica escrito quer ser abraçado por um laço; o título é pouco original, mas muito genuíno.

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