A Alma de um Povo

Celeste Almeida

Celeste Almeida

“Na rudez de toscas pedras, contam-se estórias ao anoitecer. Almas se aconchegam no erguer das mãos e no entrelaçar dos dedos, quando, na penumbra, o dorso se rasga e a Besta se transforma num outro. Sombras se agitam.  O vento sopra sem medo. A bruxa sai para a rua vestida de negro. O uivo do lobisomem é aterrador, mas, nestas páginas, desvenda-se o seu segredo.
Olhares incrédulos se cruzam. Bocas famintas de ilusão abrem-se de espanto. Lábios murmuram. Rezas e mezinhas são da Fera o quebranto. Homem ou animal, fado ou sina, espectros de uma estória que ora assusta, ora fascina. Serão lendas fabulosas, na Literatura o Maravilhoso. Crenças, ditos, gentes supersticiosas. Em suma, A Alma de um Povo.
(Escritora Dulci Ferreira)

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