Como o tempo passa. Foi um adormecer e acordar sem sequer dar conta de terem já passado algumas décadas! Terá sido sempre fácil? Com certeza que não foi,mas aí reside todo o interesse. Neste belo cantinho, como eu costumo dizer, neste “torrão” à beira mar que me viu nascer, permaneço filho de uma nação pequena, mas grande e valente pela força do seu povo que, no decorrer dos séculos, o tem vindo aprovar. Sinto um enorme orgulho em ser português. Depois de algumas décadas ausente, estiveram sempre presentes no meu mais profundo interior as boas e belas recordações. Agora, antes de adormecer e não mais acordar, esta inexorável lei da vida levou-me a transportar para o papel certas lembranças, para que se perpetuem e permaneçam em diversas bibliotecas, para que os meus netos e bisnetos e todos os filhos desta forte nação possam, também eles, tomar conhecimento da força dos seus antepassados, para que também eles tenham a coragem de continuar o seu laborioso trabalho, como assim tem sido ao longo de séculos de história do nosso povo.