“A fúria das águas invade a terra. A génese. A criação de todas as criações.
Sua trova é sentida. Caprichosa. Iluminada. Percorreu décadas e décadas de esperança. Abraçou a puerilidade das causas perdidas. O cio dos rios invisíveis. A peste. Os ventos alucinados da mudança. A barca dos sonhos risíveis. Bebeu do sangue. Do corpo sagrado. Do vinho.
A fúria das águas invade todos os poros da tua pele. Descansa. Ao sétimo dos dias. Como se fosse o amor. O primeiro e último dos amores. O teu amor. Como se fosse a mãe. A primeira e última das mães. A tua mãe”.
