A Fundação

João Richau

João Richau

Nos confins do Alentejo, Pedro Schauber, professor universitário em Lisboa, pretende construir uma piscina. Fá-lo sozinho à moda antiga, escavando um enorme buraco nos fins de semana e nos períodos de férias. Cansado de tanto escavar, está tentado a ficar por ali. Aquilo que a piscina não terá em profundidade terá em altura acima do solo. Mas num último esforço para alisar o fundo dá com a picareta numa enorme e pesada pedra. Que lhe abre um alçapão para o passado quinhentista e para um futuro de filantropia em prol da sua região.
A ação decorre em dois períodos da história de Portugal. Na mudança do século XIV para o século XV em Portugal, a bordo das naus, e no Brasil, na atualidade e no futuro próximo. Relata como os esforços inglórios de alguns no passado, por ironias do destino, podem trazer a esperança no desespero em que presentemente se vive. Schauber dá finalmente asas aos seus projetos e, no mesmo golpe de sorte, descobre o seu misterioso passado remoto.

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para lhe oferecer uma melhor experiência e serviço.
Para saber que cookies usamos e como os desativar, leia a política de cookies. Ao ignorar ou fechar esta mensagem, e exceto se tiver desativado as cookies, está a concordar com o seu uso neste dispositivo.