O Homem mau não gosta muito de companhia. Gosta de viver no campo, de trabalhar a terra, de andar nu, fumar “birlights” e espantar vizinhos intrometidos. Gosta de livros. De Raduan Nassar e Luiz Pacheco. De ler ao final da tarde e escrever no seu diário, à noite, durante a noite, quando todos dormem. Assim reconstrói o passado e um presente cheio de peripécias. E é de lá que nos traz as suas opiniões sarcásticas e bem humoradas, o Tempo e a Perspectiva. A Vida e a Morte. É lá, na escrita, que finca os pés e cria raízes, para contar e esquecer a miséria e a dor da sua e da nossa Humanidade.