"Assim se passam os dias, no olhar vago dum relógio que não existe para além da nossa pressa, um relógio que mais coisa, menos coisa, dita a nossa hora."
Esta é uma obra sobre a efemeridade da vida e daquilo que a acomÂpanha: as máscaras sociais que todos usamos, os amores e paixões vividas e perdidas e a solidão em que sobrevivem aqueles que ouÂsam ser e pensar diferente. Não é uma obra para agradar, mas para agitar as águas, por vezes paradas, da existência. A verdade de quem ama é só uma e sempre a mesma. Já os caminhos para chegar até ela são múltiplos e complexos. Que a poesia desta obra sirva de farol a todos quantos se aventurarem na sua descoberta!