Recorrendo à intersecção da memória do tempo passado na aldeia com os conhecimentos adquiridos em livros, o autor, através do avô Mac (seu alter-ego), conta histórias que envolvem a sua vivência, sonhos e fantasias de criança.
Em diálogos com os netos, abre o livro da Natureza onde cresceu e aprendeu a respeitar o Homem, as plantas e os bichos.
Como nem tudo se aprende na escola, em temas diversos, tenta transmitir, aos seus e outros netos de outros avós, o que a Natureza lhe ensinou.
Assim, temperadas com doçura, surgem histórias de girassóis, cotovias, libelinhas, do lobito e do porquito, do menino do rio... de onde ressaltam princípios e valores — raízes da dignidade, amizade, cidadania, e boas práticas sociais.
E, acima de tudo, há a vontade de transmitir a importância da biodiversidade na protecção e conservação do meio ambiente e nos seus benefícios para a sociedade e para o planeta.
À mistura, sente-se o lamento dos riscos da sua gradual degradação.
