Na imensidão de um momento vislumbro meus destroços
Reluzidos em hipnotizantes cores
Cada uma contando meio conto de uma toda história,
Eles enfeitam-se uns aos outros
Perfazem o pano de fundo de uma supernova inevitável
Trazem esperança à mesma medida que levam os vestígios da colisão.
Naqueles idos anos-luz, despedacei-me em requinte
Esmigalhei-me em estrelas
Mais de mil,
Todas da magnitude do meu universo interior.
Tornei-me mais de mim espalhado nesta galáxia.
Sou mais cor num universo negro.
No silêncio deste aglomerado de astros
Revejo-me em pequenos quase espelhos, reflexos, complexos, retroflexos, lindamente conexos.
Ao longe o aglutinado de sonhos
Compilando a arte das nossas ligações em tela de belezas,
E ao perto o caos
O potencial,
E nada mais.
Somos todos em um
Acontecendo em simultâneo
Brilhando nossas mágoas astronómicas como olhos que se encontram,
Neste eterno viver… momentâneo.
Fragmentei-me em vedetas
Compus-me como no aglutinado de Centauri
E na maturidade do reencontro, morrerei cometa.
