Laranjas do Meu Quintal

Conceição Ruivo

Conceição Ruivo

Ao ler este livro, recordo-me da passagem do antigo testamento, que nos fala da vitória de David sobre Golias. David derruba o gigante com um simples mas motivado tiro de funda. Ora para atirar uma funda é necessário um movimento de recuo de braço, de forma a conseguir o balanço que deslocará a pedra.

Este livro corresponde a esse “movimento de recuo do braço”, um como que voltar às origens, de forma a reunir a força necessária para nos projetarmos para o futuro. Por isso afirmo que Conceição Ruivo prestou um serviço ímpar ao país, ao seu concelho, “às suas gentes” e a todos nós.

A nossa memória coletiva e o seu registo, são o mais importante ativo. A arma com que nos podemos defender e afirmar num mundo globalizado, interdependente mas desigual.

Desafio todos a seguir o exemplo de C.R. e registar pela palavra escrita as suas (nossas) memórias. Esta é a herança maior, o legado que as gerações ainda não nascidas, esperam de nós.

Paulo Manata Fixe
(Artista Plástico, Poeta, Investigador da Cultura Local).

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