Depois das leves e coloridas Histórias que não cabem na cabeça de ninguém, o autor apresenta-nos o muito mais sombrio Psicadélico. Um mergulhar na mente de um escritor e poeta promissor, focado nas grandes questões humanas.
Psicadélico conta uma história, enquadrando simbióticamente prosa e poesia, oscilando entre o estilo frenético e impulsivo e os tons mais pausados e reflexivos. Cada página surge viva diante do leitor como uma performance.
Através da sua narrativa, o autor personifica algumas personagens, dá voz aos seus lamentos e até aos seus pensamentos mais ridículos. A ironia constante surge como que um veneno à denunciada estupidez possível do ser humano. O foco recai, muitas vezes no vazio que é viver cada dia como se de menos um se tratasse para a morte.
Psicadélico apresenta-nos uma forma inovadora de fazer poesia, recheado de metáforas ricas e mensagens profundas assim como um constante pensamento filosófico e, como seria de esperar em Partidário, muita crítica social. Com uma linguagem acessível, este livro inaugura o Psicadelismo no autor, inspirado no rock dos anos 60 e 70, nos devaneios de Jim Morrison e na musicalidade dos PinkFloyd.