“ (…)
Por onde andam os teus pés
que nunca têm chão?
De quanta inocente coragem
é revestido o teu atrevimento?
Por que maravilhosas metamorfoses
já os teus dias passaram?
Em que posição adormecem os teus sentidos
quando extenuados cedem ao cansaço?
Como consegues tu descansar a alma?
Que calma ofereces tu ao teu viver?
Se me levares contigo a passear,
será à beira-rio ou à beira-mar?
Que água queres tu comigo respirar?”