Um emigrante eurocrata

Victor Alves Gomes

Victor Alves Gomes

Sem sair da esplanada do Café Central em Bruxelas, Victor Alves Gomes levou-nos numa viagem longínqua, recordando aventuras que passaram pelos quatro cantos do mundo. Naquela tarde de sábado decidiu pegar na linha de uma vida e passar horas a descoser memórias. Viajámos até uma pacata aldeia do concelho de Arcos de Valdevez nos anos 80, mas também passámos pela cidade de Braga, “vestida” e associada ainda ao rigor de um internato académico. Ainda em Portugal, Victor trocou os livros pela farda Militar rapidamente, o sonho de pilotar um avião ganhou asas e levou-o até Missões em África e Balcãs. Longe da pátria, a palavra “saudade” ganhou mais significado e as missões para as Nações Unidas ganharam um novo sentido. Regressámos à Europa, mais precisamente à capital da construção Europeia e encontrámos a mais recente paragem, mas não o último destino. A cidade da União Europeia estava à espera do Victor da pacata aldeia de Arcos de Valdevez, do Victor que procurou a paz noutros países, mas sobretudo do Victor eurocrata, convicto dos valores de uma Europa unida. É o atual Presidente da Secção do PSD de Bruxelas e gestor de projetos do Conselho Europeu de Investigação, mas acima de tudo um português apaixonado pela sua pátria, que diz com convicção que o seu “futuro passa por Portugal”. Mas o melhor é mesmo voltar a pegar neste novelo de histórias porque não se passam mais de 40 anos e dois continentes em 10 linhas de texto.

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